terça-feira, 30 de março de 2010

A mudança que eu adotei

Me ocorreram certas coisas agora, um arrependimento de coisas que já fiz nesses 19 anos, coisas que a gente faz e depois se questiona " por que " acabou fazendo. Eu levo esses erros pro futuro pra saber que não faria nada daquilo novamente, aprendo com eles e tento ser melhor. Diferente de pessoas que sentem prazer em ter certas atitudes, todas as coisas erradas que eu fiz nessa vida serviram depois pra me mostrar qual o meu caráter afinal. Hoje eu quero ser uma pessoa melhor com quem eu gosto, aprendi a ser certa mesmo com quem não é certo comigo e isso pra mim basta. Errei muito mesmo, fiz coisas idiotas e que até eu mesma sinto vergonha, se pudesse voltar no tempo faria bem diferente. Hoje eu gosto muito da pessoa que está comigo, e eu serei correta até o fim e acho isso digno, aconteça o que acontecer... é assim que eu quero ser com qualquer pessoa que aparecer na minha vida. Mesmo que essa pessoa me magoe, que essa vontade de ser correta não seja recíproca, mesmo que eu quebre a cara milhares de vezes, não perco a minha razão por nada nem ninguém nesse mundo. O que eu fiz de errado no passado pode ter magoado alguém, mas as que mais me ensinaram foram justamente as que magoaram SOMENTE a mim. Eu tenho orgulho em dizer isso, tenho orgulho de conseguir enxergar meus erros e aprender com eles, tenho orgulho de dizer que o que passou nunca mais se repetirá, tenho orgulho até de um futuro que ainda não chegou por saber que eu vou estar limpa e certa.




segunda-feira, 29 de março de 2010

cartas

Minha noite de domingo terminou mais cedo que de costume, fui procurar o que fazer e lembrei que dentro daquela caixa no cantinho da parede, existiam coisas muito velhas, outras não tão velhas assim, mas que se perderam no tempo.

Achei cartas de amigos de Brasília, ano de 2002: Darley e sua amizade incondicional, caneta prata e letra confusa, tanta pureza nas coisas escritas. Hoje não sei dizer nem ao menos onde ele mora. Vitória e Luciana, melhores amigas de Colégio Militar, tantos segredos, todos os nossos códigos, tantos amores semanais, dobraduras e canetas coloridas ( Minhas melhores lembranças! ). Amizade que dura até hoje e que estará presente em muitos congressos de Psicologia no futuro. Rilma, o esforço em manter nossa amizade mesmo com a distância, tantas coisas lindas escritas nas cartas, não joguei fora nenhuma, e são muitas. - Errei em não ter correspondido seu esforço. E são muito os nomes que ficaram no esquecimento...

Também encontrei cartas da Amanda Linda, ano de 2006. " Nossa amizade não acabará por causa de garoto nenhum. " Não acabou, mas rende risadas até hoje! Nunca me identifiquei tanto com uma pessoa como me identifico com a Amanda, uma falta gigante e lembranças maravilhosas. Gabrielle Paiva que passou de coadjuvante para papel principal, insistia nas cartinhas na sala de aula e eu sempre esquecendo de responder, não imaginava que hoje, 4 anos depois, nossa amizade seria como é. E tem também cartas muito caprichadas da Fernanda Santa ( Vulgo Cotoco ), com desenhos, poesia e muita dedicação, boas risadas.

Achei uma declaração de amor, algumas cartas de pessoas que ficaram muito pouco tempo, cartas que escrevi e não mandei, cartões...

A gente cresce e perde esse elo com os amigos, alguns caem no esquecimento, passam na rua e só acenam, tudo mudou tanto... e me dá uma saudade tão grande de tudo o que passou, de todas as bobagens escritas, de todos os medos que hoje não são mais nada. Eu me perdi de pessoas que me amavam, e pessoas que amei também se perderam, mas as lembranças ficaram e ter essas relíquias nessa caixa é como ter todos esses sentimentos guardados pra sempre.


* só pra atualizar.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tudo bem

.
" No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem. " C.F


terça-feira, 9 de março de 2010

Nine in the afternoon

Adoroo *-*



" And we know that it could be
And we know that it should
And you know that you feel it to "

quarta-feira, 3 de março de 2010

Eu, meio gay. haha

"Eu me descubro ainda mais feliz a cada pedaço seu e de tudo o que é seu. [...]

Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa, eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando sentada num sofá mesmo que o dia esteja explodindo lá fora. E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam.[...]

E aí eu só olhei pra bem longe, muito além daquele Sol, e todo o meu passado se pôs junto com ele. E eu senti a alma clarear enquanto o dia escurecia.
Eu te engoli e você é tão grande pra mim que eu dedico cada segundo do meu dia em te digerir. E eu não tenho mais fome, e eu tenho que ter fome porque eu não quero você namorando uma magrela. E eu sonhei com você e acordei com você, e eu te olhei e falei que eu estava muito magrela, e você me mandou dormir mais, e me abraçou.
Eu preciso disfarçar que não paro mais de rir, mas aí olho pra você e você também está sempre rindo. Se isso não for o motivo para a gente nascer, já não entendo mais na
da desse mundo. [...]
Mas você me deu preguiça da velha tática de fuga, você me fez dormir um cd inteiro na rede e quando eu acordei o mundo inteiro estava azul. Engraçado como eu não sei dizer o que eu quero fazer porque nada me parece mais divertido do que simplesmente estar fazendo. Ainda que a gente não esteja fazendo nada. Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado.
Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja. Uma esponja rosa porque você me transformou numa menina cor-de-rosa. Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebr
ou minhas pernas, me fez comprar um vestido cheio de rendas e babados, tirou as pedras da minha mão.
Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final."

Tati Bernardi