quarta-feira, 23 de junho de 2010

Volto em breve.

:)

sábado, 19 de junho de 2010

Oi?

ESCORPIÃO

" Mulher de Escorpião
Comigo não!
É a Abelha Mestra
É a Viúva Negra
Só vai de vedete
Nunca de extra.
Cria o chamado conflito
de personalidades.
É mãe tirana
Mulher tirana
Filha tirana
Neta tirana
Tirana tirana.
Agora, de cama diz
Que é boa paca."

(Vinicius de Moraes)

Vi aqui.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Estágio

Eu andei muito desanimada com a faculdade nessas últimas semanas, não tava vendo muito sentido nas coisas e perdi completamente a vontade de ir pra sala de aula. Mas hoje, no estágio, minha animação voltou 100%! Fantástico o conhecimento da psicóloga que nos atendeu, todo mundo no GAAPE tem que usar pantufa ( de bichinho mesmo! ), as salas têm vários brinquedos, tudo muito lindo. Fora a forma como ela lida com as crianças, as técnicas... voltei outra. E não me arrependo por não ter tirado esse ano pra estudar pro vestibular, nem por ter começado uma faculdade particular, adoro as pessoas que eu encontro todas as manhãs, adoro o que eu estudo, e ver na prática é ainda mais gratificante.
O grupo que nós conhecemos hoje é de crianças com Déficit de atenção ( Moschen? hauhauhau brincadeira amiga! ), passei a me interessar mais por essa área mais lúdica, porque o meu interesse mesmo é organizacional, mas expandiu muito o meu interesse só por estar ali algumas horas.
Okey, esse post não tem nada a ver, admito, mas pra quem mais eu iria contar isso? Hum?

Essa manhã de quinta-feira foi ótima.

Um beijo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Continuo aqui!

Que sumidinha heim? Pois é, to meio sem cabeça pra escrever aqui. As provas na faculdade estão chegando, entreguei vários trabalhos nessas últimas semanas e agora só falta o estágio. Hum... Fiz a prova da UERJ, tava realmente muito fácil, mas quem disse que a minha cabeça lembrava de Física, Química e matemática? haha! Mas só questão basiquinha, quem estudou provavelmente tirou A brincando.
O dia dos namorados foi muito bom, e eu pretendia escrever sobre isso no dia, mas né...
Não tenho muitas novidades, nem muita idéia do que escrever... só vim dar uma satisfação, pra que vocês não desistam de mim, ok? haha! Eu volto, em breve!!

:*

domingo, 6 de junho de 2010

Nada não...

To me sentindo sozinha, mesmo com a companhia dos amigos, do namorado... eu to me sentindo sozinha. Sozinha pra dar aquela gargalhada de ficar sem ar, sozinha pra contar o quanto sociologia ta me preocupando, sozinha pra falar besteira, falar coisa sem graça mas ouvir a risada de outra pessoa. Na verdade, eu posso estar de TPM, fiquei bem chateada agora e me deu muita vontade de chorar quando percebi que esse short jeans também começou a ficar largo, em perceber o quanto eu perdi aqueles 10 kg que custaram muito a aparecer, meu cabelo tá sem corte e eu to me sentindo horrorosa, eu só queria que meu namorado tivesse ficado até mais tarde aqui comigo, queria ter ido na pastelaria, odeio muito saber que amanhã tenho genética e que sábado eu não vou poder sair pra comemorar o dia dos namorados até tarde, a Claro amanhã vai me enrolar umas 2 horas até que eu consiga comprar aquele celular e me dá preguiça só de pensar... Ai TPM, me deixa vai?!

Minha solução tá rodando no microondas agora, Lasanha.

Ps: certo... esse post não faz sentido nenhum.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Não só comigo.

Saí dali com aquela sensação estranha de ter mergulhado a ponta do dedo num copo de passado e enfiado na boca rápido, descobrindo numa lambida só que algumas coisas quando amargam não voltam a ser doce depois de um período de abstinência. Passei esbarrando por algumas pessoas, fui quase atropelada por alguns carros, as ruas ficaram um pouco tortas de uma hora pra outra e meu equilíbrio que andava tão em dia comigo resolveu falhar.

Esse é o problema de gostar das pessoas. Pessoas fodem sua vida, partem seu coração, comem outras pessoas quando deviam estar só comendo você. Pessoas têm passados de histórias de amor que não foram com você e, no fundo, a gente sempre sabe que a gente também tem o nosso e faz parte do passado comprometedor de alguém. E pior, até onde vale à pena lutar com garras afiadas contra o passado de quem a gente ama, ou esconder com todos os recursos de privacidade o que já aconteceu na nossa própria vida?

O problema do meu ciúme é que ele é tão grande que acaba ficando sem foco. Meu ciúme não tem nome porque eu consigo dar variados nomes à ele todos os dias, em todas as suas ações eu consigo achar alguém que está ali, bem escondidinho no canto do seu cérebro que administra todas as lembranças que foram feitas antes de eu chegar. Meu ciúme é tão imbecil, que eu às vezes penso que se eu abandonar você eu posso finalmente me tornar uma lembrança grossa que também caber (e ainda roubar o lugar de algumas pessoas) nessa parcela de massa incefálica que eu ainda não posso entrar. Se eu fosse passado e não presente, seria eu que ia importunar, não quem estaria sendo importunada.

Daí eu fico inspecionando meu passado de perto todos os dias atrás da moita, que é pra eu me lembrar que eu também tenho um e que, se você resolvesse futucar aqui e ali o tempo todo (como faço eu), você também sentiria ciúme de mim. Mas aí me vem sempre aquela outra pergunta: será que você não sente? Será que enquanto eu durmo você não pega o meu celular e lê todas as minhas mensagens na vontade de achar alguma coisa que explique o porquê eu vigio tão de perto cada um dos seus suspiros mais longos? Ou será que só sou eu mesmo que sou a louca deste relacionamento e não entendo que depois de tanto tempo não resolve mais ter ciúme, ou se acredita no que se tem ou se vai embora e pronto?

E você, amor, você me olha fundo porque conhece o meu bem e o meu mal. Enquanto os outros guardam de mim memórias pequenas, você me reconhece nos meus gestos mais comuns e me enfrenta no meio dos meus devaneios, no meio dos meus ataques de morte, das minhas tentativas de guerra contra todos os demônios que habitam minha cabeça porque ela é sempre cheia de tantas coisas, funcionando muito mais rápido e atribuladamente do que a das pessoas normais. Eu tenho tanto medo de um dia uma mulher normal, com cabelo liso, roupas iguais às de todo mundo e senso de humor medíocre te leve de mim. Porque essas pessoas que são só pessoas – realmente iguais à seus iguais – são normalmente mais fáceis de se conviver. Porque eu sei que você acha a minha loucura bonita e até meio poética, mas eu sei também que você já achou tudo isso muito mais lírico do que acha hoje e que, um dia, pode de verdade cansar de tanto surto.


Na nossa guerra diária de passados, de outros amores, de decisões, de foco, de fica, de fode, de fato, não é a vontade de ganhar de você que me move, mas sim o medo de te perder. A qualquer hora sem aviso, para qualquer uma dessas coisas.

Meu ciúme é tanto que eu acabo olhando muito para o meu passado. E eu sei que sou louca – você me lembra todos os dias e eu também tenho consciência – , mas se eu encontrasse o tão falado gênio da lâmpada hoje, o pedido seria simples e sim, insano: um mundo sem passado, pra mim e pra você.

[Rani Ghazzaoui]




Posso dizer que talvez eu não esteja muito bem pra escrever claramente hoje, também não vou dizer que eu estou triste. Triste não, triste só segunda-feira, tudo bem? Mas vou dizer que eu não tenho mais força pra carregar isso tudo, não tenho ombros pra suportar as minhas carências, quem dirá as suas. Não lembro onde nem quando, mas certa frase uma vez me chamou a atenção, era mais ou menos assim: " Se não podemos dar conta da nossa infelicidade, quem dirá a de um outro ". Fato consumado. Quando você tem a clara certeza de que aquilo não está trazendo paz e felicidade, se aquilo passou do limite do respeito, onde a hipocrisia é terceira pessoa do relacionamento, nada mais pode ser feito. Talvez possa... talvez alguém enxergue, talvez um pedido de desculpa seja feito, talvez... talvez contratos sem fundamento sejam quebrados e assim sapos sejam engolidos, mas hipocrisia não. Não aceito que me cobrem o que eu mesma não recebo em troca, não aceito! Quem quer ter o direito de fazer, dá ao outro o mesmo! Sendo o contrário, é uma quebra de contrato, não é? E se fosse ao contrário? A mesma atitude seria tomada, não duvido muito. A gente vive aprendendo, e talvez eu tenha aprendido que a gente tem mesmo que abrir espaço, mesmo não querendo. E é isso que eu estou fazendo... abrindo espaço pra que a outra pessoa se encontre, que encontre felicidade. Mesmo a gente amando muito essa pessoa, mesmo querendo que ela esteja do nosso lado sempre... eu não quero uma pessoa incompleta pra mim.