quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Re- post ( Esperança ? )

Senhor anônimo, não entendi seu comentário, mas fiquei curiosa. Me explica?

:)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Esperança ?


Sou cheia de defeitos. Neurótica possessiva obsessiva. Patologia. Mas não sou hipócrita. Faz parte da minha natureza não desistir de ser humano algum, já que não sou perfeita e cometo milhares de erros em apenas 365 dias. Como viraria as costas pra pessoas que também erram e precisam da minha ajuda? Não só minha, mas dificilmente as pessoas colocam seus erros antes dos erros do outro. Não é? Sabendo que a minha cruz é tão pesada quanto a sua, eu continuo caminhando do seu lado sim, mas eu só peço que você reconheça o peso da tua, pra que assim possamos viver o mesmo sacrifício, não me deixa pensar que o meu fardo foi maior que o teu. Tenho esperança, e é esperança de que com o tempo os olhos se abram e tudo possa ser enxergado com mais clareza, que a maneira de pensar mude radicalmente e enfim O outro possa entender o que eu tantas vezes quis mostrar e provar.
Mostrar que quem " corre do seu lado " ( adoro citar essas filosofias cotidianas, perceberam? haha ) tem muito mais valor do que qualquer felicidade momentânea que destroi todas as coisas bonitas entre duas ou mais pessoas. Tantas coisas já passaram e vão continuar passando... e cadê os valores dessas coisas? Também passaram. E o que tinha que ter ficado? Foi deixado de lado por falta de administração, esclarecimento e consciência. Impulsividade. Tenho dito...


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A vida não é um baile de máscaras

Um texto gigante mas que conseguiu dizer praticamente tudo o que eu penso, vale a pena. ( Autor desconhecido )

" A vida não é um baile de máscaras

Tem gente que por equívoco, carência, falta de oportunidade ou de orientação pensa que a vida é feita somente de confete, serpentina e em razão disso anda de máscara por aí, mentindo para os outros e o que é pior: para si mesmo. Esse tipo de conduta negativa enfraquece, drena a energia, consome o físico e o espírito levando o indivíduo a morrer aos poucos sem sentir.

Isso acontece porque quando faltamos com a verdade, começamos a caminhar em sentido oposto, voltamos aos pontos já ultrapassados, andamos em círculos e gastamos nossa chama interna de forma indevida. Essa luz que existe dentro de cada um de nós para clarear a nossa caminhada, acaba por nos faltar lá na frente. Quando mentimos ou fantasiamos a realidade, não estamos ofuscando a visão daqueles que estão perto de nós, pelo contrário, estamos nos cegando.

Passamos a gastar horas e horas de nossa existência em trabalhos mentais para sair daquela situação desagradável que nós mesmos criamos, para aliviar a dor que tentamos inicialmente evitar quando não assumimos nossos erros. E como dá trabalho mentir. Cansa a mente. Temos sempre que bolar novas idéias para proteger a mentira contada ontem. Isso vai se tornando um "vício", do qual muitas criaturas não conseguem mais largar. Junto com todo esse desconforto interno e externo vem o remorso. Aquela nuvem carregada quando sentimos na própria pele o mal que fazemos à outra pessoa. Isso é, aquele sentimento da culpa. Como ele nos corrói. Nessas horas nossa chama interna diminui e nos desorienta.

Para ilustrar, um exemplo muito comum é o daquele que trai o seu parceiro, que vive uma vida dupla, que não assume nem um relacionamento, nem o outro. Está com uma pessoa e pensa na outra e vice-versa. Fatalmente, com uma das duas, estará sempre brigando. Vai optando pela companhia de uma ou de outra, de acordo com os gestos receptivos do parceiro, se esses não corresponderem à sua expectativa, eis aí um aval para sua própria explosão. Combustão essa que na verdade, é fruto da sua consciência em desalinho.

Quem mente precisa de motivos para que briguem com ele. Ele vai farejando situações para que o outro inocentemente caia em sua armadilha e quando o encaçapa: bingo! Era tudo que precisa para desertar. Sai e deixa um rastro de dor e angústia, caso o outro não esteja emocionalmente estruturado. Chega a transferir para o outro a responsabilidade por tudo que aconteceu, como se isso o eximisse de qualquer transtorno causado. Se o traído se magoa e cobra dele uma postura, melhor para ele, assim pensa estar livre e alivia sua própria culpa. Quando as coisas se acalmam, ele volta para a pessoa “amada” por vontade própria ou se o chamarem. Depois pede desculpas ou não, e na primeira oportunidade, fará tudo de novo. Repetirá as mesmas atitudes até aprender a gostar de si mesmo. Até se encontrar com o seu próprio ser. Quando finalmente tiver assimilado a lição, descobrirá que a felicidade que tanto buscou num mundo de ilusão era real e palpável. Nessas experiências tortuosas sofre quem trai e quem é traído. Sobra dor e falta alegria. No fim das contas, costuma haver poucos lucros para as partes envolvidas. Experiências assim muitas vezes são inevitáveis e fazem parte do aprendizado emocional do ser humano, da habilidade em que cada um tem ou não para o exercício da paixão todavia, se adotadas como conduta na vida, nos torna seres sedentos de paz.

O ser dividido é extremamente infeliz, e na maioria das vezes, não sabe e nem quer admitir isso. Muitos agem assim porque tem baixa estima, não tiveram a devida atenção quando crianças, não se sentem valorizados, carregam chagas e complexos de inferioridade que o fazem ferir os que estão perto deles lhes dando amor e atenção. É um processo, muitas vezes, inconsciente que os leva à autodestruição. Partem para um escape da realidade, se envolvem em contendas fúteis, vícios e situações onde possam espalhar toda a sua agressividade. Na verdade acabam se vingando em si mesmos. Fica difícil para quem não sente amor próprio, reconhecer o amor que recebe.

Ele desconfia o tempo dele mesmo, como confiar em alguém? Perdem um tempo precioso da vida que não recuperam mais. Sem falar nas pessoas especiais que atravessam seu caminho, e que por desconhecimento, “dispensam”. No fundo é um processo penoso para quem está dentro e fora dele. Não somos perfeitos e estamos aqui para evoluir, mas permanecer no erro é estagnar. Em água parada nada se cria e as doenças se espalham. Viver uma relação, antes de mais nada, precisa ser saudável.

Existem também outros exemplos de fantasias que vemos em abundância no nosso cotidiano: o manto da imaturidade dos que querem parecer o que não são, o véu da vaidade que faz camuflar o perdão diante da falha de um companheiro e por aí vai.

Durante o reinado do Momo devemos aproveitar para assumir esses personagens fictícios que gostamos de ser, vestir a fantasia para brincar com a vida. O Carnaval é um palco que existe para suprir essa necessidade íntima de nos fazermos passar por outra pessoa, mesmo que temporariamente. Tem muito riso, muita alegria e mais de mil palhaços no salão, aproveite! Só não vale estender esse feriadão ao longo de todos os dias do ano. "

Fim do show

" Quem planta sacanagem, colhe solidão ", já dizia o filósofo. E solidão não é você olhar pros lados e não ver mais ninguém, solidão é exatamente estar rodeados de pessoas e mesmo assim sentir la dentro, mas lá dentro mesmo, um vazio, uma falta que ninguém ali por perto completa. Mas me digam senhores, quem vive de mentiras, quem vive de histórias inventadas por todos os cantos, tem alguma noção dessa realidade? Eu minto, você leitor mente, todos mentimos uma hora, por menor que seja a mentira contada, mas e quem só saber viver assim? Quem acorda, almoça, respira, dorme mentira, seria uma pessoa doente? Tenho plena certeza que sim. Uma doença que seria caracterizada pela " Busca incessante de prazer e felicidade momentânea ", só isso justifica tanta falsidade, tanta coragem de mentiras absurdas, a falta do medo de que, pessoas se conheçam e conversem coisas em comum e descubram outras coisas... coisas assim, inventadas por um grande mentiroso. Um grande mentiroso não escolhe um alvo pra ser O enganado, ele simplesmente vai mentindo aqui, ali, e mais um pouco ali, porque ele não quer perder nada nem ninguém, quer ter tudo e todos... Um monopólio. Eu só sinto em informar aos senhores, que nada mais me surpreende. No meio do espetáculo a máscara dele caiu, eu só levantei e fui embora.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Where?




















Roubei da Fernanda.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

" Oops!...I did it again, I played with your heart.. " ♫ Faz um pedido! Quê? Vi uma estrela cadente... ( Um namorado novo! ) Droga! Eu pedi mesmo isso? Inconsciente babaca, era pra pedir dinheiro.
Você tá com uma carinha saudável hoje, pode até ser maquiagem, mas tá. Como há muito tempo eu não te via. Mesmo? Acho que talvez eu esteja feliz, também como há muito tempo não me sentia.
Aii, deixa essa tocar " The best, the best, the best of yooouuu... " ♫ Tá rindo do que? Sei lá... ta vindo de uma coisa aqui, bem aqui perto do meu estômago. Cadê o seu cel
ular? Putz... esqueci. Você esquecendo o celular? É... estranho, não faz falta. Quero dançar...


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

" Perdoar e esquecer equivale a jogar pela janela experiências adquiridas com muito custo. Se uma pessoa com quem temos ligação ou convívio nos faz algo de desagradável ou irritante, temos apenas de nos perguntar se ela nos é ou não valiosa o suficiente para aceitarmos que repita segunda vez e com frequência semelhante tratamento, e até de maneira mais grave. Em caso afirmativo, não há muito a dizer, porque falar ajuda pouco. Temos, portanto, de deixar passar essa ofensa, com ou sem reprimenda; todavia, devemos saber que agindo assim estaremos a expor-nos à sua repetição. Em caso negativo, temos de romper de modo imediato e definitivo com o valioso amigo ou, se for um servente, dispensá-lo. Pois, quando a situação se repetir, será inevitável que ele faça exactamente a mesma coisa, ou algo inteiramente análogo, apesar de, nesse momento, nos assegurar o contrário de modo profundo e sincero. Pode-se esquecer tudo, tudo, menos a si mesmo, menos o próprio ser, pois o carácter é absolutamente incorrigível e todas as acções humanas brotam de um princípio íntimo, em virtude do qual, o homem, em circunstâncias iguais, tem sempre de fazer o mesmo, e não o que é diferente. (...) Por conseguinte, reconciliarmo-nos com o amigo com quem rompemos relações é uma fraqueza pela qual se expiará quando, na primeira oportunidade, ele fizer exactamente a mesma coisa que produziu a ruptura, até com mais ousadia, munido da consciência secreta da sua imprescindibilidade."

Arthur Schopenhauer

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Jeito de mato

Tenho me sentido estranha. Não é o meu normal dizer " Preciso sentir a energia da natureza ". Não sou naturalista, ambientalista, nem simpatizante com atividades verdes, mas tenho sentido uma necessidade tão grande de sentir cheiro de mato, ver o sol nascendo perto do rio, sentir outras culturas e isso tem me influenciado muito. Uma necessidade de estar só com quem se gosta, estar longe de barulho, de muita gente, de mal entendidos. Estar em paz. Preciso tanto realizar isso, preciso de chinelo e vestido, forró e mato. Será que pirei de vez? Perdi meu centro de uma vez por todas? haha, sei lá... só quero sentir essas coisas pra descobrir.
Pra onde eu iria? Pra uma fazenda, com cavalos pra ficar muito tempo andando a toa, com uma cachoeira, um riacho, comida feita em panela de barro, uma roda de viola de noite e fogueira. Quero muito? Viu? Eu disse que tava estranha.

" Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história,
Fogo que queima na memória e acende os corações
... "